CFTV: saiba tudo sobre esse sistema

Se você chegou até aqui, provavelmente tem dúvidas ou interesse em ofertar serviços de CFTV. Pode ser que sua empresa já ofereça esse tipo de solução, mas sinta a necessidade de trazer novidades para seus clientes. De uma forma ou de outra, este conteúdo é para quem precisa aprofundar seus conhecimentos sobre o tema. Começaremos do básico e traremos as dúvidas mais comuns, para que você possa se sentir mais seguro ao tomar decisões.

De antemão, podemos garantir que as empresas que têm o conhecimento necessário para instalação do serviço têm também um grande negócio nas mãos. As soluções mais procuradas são as de videomonitoramento e os sistemas de alarme com e sem fio.

CFTV

O que é CFTV?

Vamos começar pela definição: CFTV é a sigla de Circuito Fechado de TV. Em materiais em inglês, você pode encontrar o conceito como CCTV, que nada mais é do que Closed Circuit Television.

Na prática, o CFTV engloba um conjunto de equipamentos que, quando ligados a uma central, oferecem ao estabelecimento comercial ou à residência um serviço de segurança por meio de imagens. Além das câmeras e demais dispositivos, é necessário que haja uma operação de vigilância. Ela pode ser feita de diferentes formas, mas, em geral, é realizada por pessoas que monitoram os ambientes de forma contínua por meio de equipamentos que gravam e armazenam as imagens.

No que diz respeito à estrutura física do CFTV, pode ser basicamente de três tipos:

  • Analógica;
  • IP;
  • Híbrida.

Como funciona o CFTV?

O CFTV funciona da seguinte maneira: as câmeras captam imagens que são transmitidas para aparelhos de TV instalados numa central de monitoramento. As imagens também podem ser transmitidas para dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

O monitoramento pode ser à distância, resguardando a segurança da pessoa responsável pela supervisão. A recepção dos sinais é feita por equipamentos que podem ser DVR, NVR ou HVR (veremos mais detalhes adiante).

Para que funcione corretamente, o sistema requer uma fonte de alimentação – dimensionada de forma adequada para a câmera, conectores de cabos de vídeo com boa qualidade, para garantir o sinal. Por sua vez, o nobreak, garante que não vá haver falhas motivadas por falta de energia elétrica.

CFTV

Por quais equipamentos o CFTV é composto?

Basicamente, o sistema é formado por:

• Câmeras e suas respectivas fontes de alimentação;
• Cabos coaxiais (para sistemas analógicos) ou cabos de rede UTP ou fibra ótica (sistemas digitais);
• Aparelhos de gravação e armazenamento que recebe as imagens das câmeras, distribui para os monitores ou telas de dispositivos móveis e grava as informações. Podem ser DVR (Digital Video Recorder) para sistemas analógicos, NVR (Network Video Recorder) para sistemas digitais com imagem via IP, ou HVR (Hybrid Video Recorders) que aceita ambos os tipos de câmeras.

 

Tipos de Câmeras (formatos)

CFTV

Tipos de lentes

Antes que você se pergunte qual é a estrutura ideal para cada cliente, informamos que a resposta é “depende”! Nos próximos tópicos, você verá que é preciso analisar caso a caso antes de comprar insumos para a instalação de equipamentos. Olhar somente para o preço das câmeras, por exemplo, nem sempre é o melhor a se fazer, já que há um conjunto de outros fatores a serem considerados.

CFTV

Vantagens e benefícios do CFTV

O objetivo do CFTV é auxiliar na prevenção de ocorrências criminosas. Como a maioria das câmeras são visíveis nos locais em que se quer proteger, elas inibem a ação de pessoas mal intencionadas.

No caso de haver uma ocorrência, o CFTV ajuda na identificação de seus responsáveis para as devidas ações sejam tomadas. Isso vale tanto para a identificação de suspeitos quanto para o registro de atividades no ambiente, tanto em casas quanto nas empresas.

Sendo assim, o principal benefício é o aumento da sensação de segurança das áreas protegidas pelo sistema. De forma prática, pode contribuir com provas para ações trabalhistas, na identificação de criminosos e na inibição de casos de vandalismo. A proteção do patrimônio e da integridade das pessoas é uma das grandes vantagens do sistema de CFTV.

IP x analógico

Independentemente de o sistema analógico estar suprindo ou não as necessidades do cliente, a tecnologia IP apresenta inúmeras vantagens que não podem ser ignoradas e que à primeira vista podem passar despercebidas por iniciantes. Para que fique mais claro quais são elas e para desfazer alguns mitos a respeito da tecnologia IP, vamos responder às perguntas mais frequentes sobre o assunto:

O equipamento IP é mais complexo que o analógico?

Para quem está acostumado com a mecânica do produto tradicional, a tecnologia IP pode parecer mais complexa, mas não é. Quando se tem conhecimentos básicos de rede de computadores, a instalação do equipamento IP torna-se tão ou mais fácil do que a de qualquer outro.

É preciso migrar para a tecnologia IP de uma vez só?

Esse é o primeiro dilema com o qual se deparam os instaladores do serviço. Os que já oferecem o analógico ficam na dúvida se precisam migrar para o IP. Os que estão entrando no ramo, observam o preço do IP e se perguntam se o investimento vale a pena.

Aqui, novamente cada caso precisa ser observado de forma particular. Um sistema analógico simples que funcione bem e atenda às atuais necessidades dos clientes talvez não precise ser substituído. Se ele for mais complexo, mas estiver cumprindo sua função, pode ser migrado aos poucos.

O principal ponto a ser considerado é a falta de flexibilidade do equipamento analógico, que acaba esbarrando em algumas limitações. A opção para quem deseja migrar de forma gradativa é o sistema Multi HD. Com ele, os instaladores conseguem utilizar diversas tecnologias ao mesmo tempo: HDCVI, AHD, HDTVI, analógica e IP. É o primeiro passo para entrar no futuro dos sistemas de segurança IP.

CFTV

Equipamentos IP consomem banda de internet?

Não! Esse é um dos mitos mais comuns da tecnologia IP. Equipamentos IP trabalham em rede local, ou seja, não usam a internet para o tráfego de informações. Em uma comparação simples, é como se eles tivessem uma internet própria.

Os equipamentos IP só vão consumir banda quando houver acesso remoto a eles, ou seja, quando o cliente quiser acessar as imagens do circuito interno de um local externo (no trabalho acessando as imagens de casa, por exemplo), ou mesmo quando houver uma central de monitoramento que fique fora da rede local.

A mesma lógica vale para equipamentos analógicos com acesso remoto. Afinal, eles também podem estar ligados à internet, e vão consumir banda, caso haja acesso remoto a eles.

 


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